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domingo, 19 de junho de 2011

samambaia

Os fetos, fetas ou samambaias são plantas vasculares que não produzem sementes - reproduzem-se por esporos, que dão origem a um indivíduo geralmente insignificante e de vida curta (o protalo), que por sua vez produz gâmetas para dar origem a uma nova planta. As samambaias são também referidas como fernas (do inglês, fern tree). As plantas totalmente desenvolvidas, são formadas por um caule, normalmente um rizoma e as folhas, chamadas frondes neste grupo, são muitas vezes compostas ou recompostas, ou ainda em forma de língua, e possuem na sua face inferior (ou abaxial) pequenos órgãos chamados soros que contêm os esporos.
Esta definição geral inclui não só as conhecidas samambaias de grandes folhas verdes, mas também vários outros grupos de plantas que tradicionalmente estão (ou estiveram) na divisão Plantae/Pteridophyta, mas que atualmente distribuem-se em várias divisões.
Este artigo refere-se às "verdadeiras" samambaias, incluídas no grupo dos Fetos (ou fetas) leptoesporangiados (por partilharem o leptosporângio, ver abaixo). Este é o grupo mais diversificado de plantas verdes depois das espermatófitas, com mais de 12 000 espécies presentes no mundo, principalmente em climas tropicais.
O esporófito das samambaias - a planta adulto|adulta que normalmente vemos - é formada por:

Samambaias são pteridófitas. Ao contrário das folhas das espermatófitas, que crescem lateralmente, as frondes dos fetos crescem a partir dum meristema apical, na sua extremidade, desenrolando-se à medida que crescem, num processo conhecido por vernação circinada.

Índice

[esconder]

[editar] Venação das frondes das fetas

A maioria das fetas possuem folhas com nervuras pinadas, com a nervura principal partindo do raque e as nervuras secundárias repetindo o processo. Em algumas espécies, no entanto, as nervuras juntam-se numa teia (anastomosam-se; venação reticulada), em que a área fechada por nervuras se denomina aréola. Em casos raros, a venação pode ser completamente dicotômica, em que as nervuras partem aos pares de cada ponto e se ramificam também aos pares, sem nunca chegar a existir uma verdadeira nervura central. As folhas jovens de muitas espécies de fetos têm venação dicotômica, mas as folhas mais desenvolvidas têm geralmente uma nervura central distinta.

[editar] Indumento das fetas

Nas samambaias ou fetas, o crescimento das epidermes de caules e folhas são comuns e variados, e estas características são bastante importantes na descrição e na identificação. As consequências simples compuseram de uma única pilha ou uma corrente de diversas pilhas, que é chamada geralmente de cabelos ou os trichomes. Trichomes que tem duas ou três fileiras paralelas das pilhas na base e em uma única lima das pilhas na ponta é chamado cerdas (setae). Sequências mais elaboradas que deem forma a placas lisas de 3-20 ou mais fileiras das pilhas são escalas (paleae). As escalas podem ser unidas na base ou centralmente em um estalse pequeno. Uma das características mais distintivas de muitos cabelos e escalas é a presença de pilhas secretoras terminais ampliadas e arredondadas. Os cabelos glandulares, chamados às vezes as glândulas, podem caracterizar a espécie particular. Tais glândulas não devem ser confundidas com os nectários, que são também estruturas secretoras. Os nectários são raros nas samambaias e foram encontrados no feno da samambaia e em determinados polypodies. Gametophytes de a maioria das samambaias tende a ter os cabelos amarronzados ou incolores distintivos (rizoide) esse aparentemente saque coletar a água e para escorar a planta.

[editar] Esporângios das fetas

Os esporângios das fetas, chamados eusporangiados, têm uma estrutura semelhante aos microsporângios das espermatófitas, com paredes formadas por várias camadas de células. Estes esporângios abrem normalmente por uma fenda transversal e podem produzir centenas ou milhares de esporos. Nos fetos leptosporangiados, no entanto, o esporângio tem origem numa única célula-mãe e está reduzido a uma pequena cápsula formada por uma única camada de células, com um pedúnculo formado por tricomas, ou "pelos" vegetais. Estes leptosporângios produzem sempre um número de esporos múltiplo de 16, na maior parte dos casos, 64. Algumas destas estruturas possuem um anel (anulus) formado por uma fiada de células de paredes mais grossas que as restantes, cuja forma é um fator de classificação das famílias de fetos.
Os esporângios das fetas podem formar-se solitariamente ou em soros, que estão normalmente protegidos por uma parede chamada indúsia. Em algumas espécies, esta proteção é formada por uma dobra da margem da fronde, passando a chamar-se falsa indúsia.

[editar] Esporos das fetas

Os esporos das fetas modernos são todos de um único tipo, e a taxa seria homoesporous. Os esporos individuais são na maior parte 20-60 micrômetros no comprimento ou no diâmetro. Os esporos podem ser tetrahedral ou quase globose, e a cicatriz (laesura) na superfície (proximal) interna pode ser triradiate; ou os esporos podem ser mais ou menos reniforme ou feijão-dado forma e bilateral, com um único laesura reto. O tipo com o laesura do triradiate é chamado trilete, e esse com o laesura linear, monolete. Algumas samambaias evoluíram a circunstância sabida como heterospory, em que dois tipos de esporos são produzidos por uma espécie dada: esporos pequenos na maior parte 20-30 micrômetros de comprimento (chamado macho) e os esporos grandes 200-700 micrômetros no diâmetro (chamado fêmea).

[editar] Cromossomos das fetas

As células-mães dos esporos, localizadas dentro dos esporângios em desenvolvimento, são muitas vezes usadas para estudar os cromossomos das fetas. As espécies homósporas têm um elevado número de cromossomos, com o número básico (haplóide) variando entre 20 e 110; este número é dos mais elevados que se conhecem entre as plantas vasculares. Os fetos heterósporos têm um número básico de cromossomos muito mais baixo, da ordem dos que se conhecem entre as espermatófitas, ou seja, entre 7 e 11. Pela observação de cromossomos em meiose, pode determinar-se se a planta é um híbrido - nestes casos, a meiose é geralmente irregular e resulta em esporos mal formados.

[editar] Gametófito das fetas

O gametófito das samambaias - protalo - é formado por:

Uma vez que os anterozoides são móveis, a sua maturação depende da presença de água, na qual estes gâmetas nadam até ao arquegônio para fecundarem o óvulo. A maioria dos protalos dos fetos são dioicos, ou seja, cada indivíduo produz apenas anterídeos ou arquegônios, promovendo assim a recombinação genética.

[editar] Evolução e classificação das fetas

As fetas, fernas ou samambaias apareceram pela primeira vez em fósseis do Período Carbonífero. Por volta do Triássico surgiram os primeiros fósseis com características de espécies modernas. A grande expansão das samambaias ocorreu no final do período Cretáceo, quando muitas das famílias atuais de fetas surgiram.
As fetas e samambaias têm tradicionalmente sido agrupados na classe Filices, mas algumas classificações modernas os incluem numa divisão própria do reino vegetal, conhecida como pteridófitas (em latim: Pteridophyta).
Dois relacionaram os grupos das plantas, sabidos geralmente como samambaias, são relacionados mais distante ao grupo principal das samambaias: as samambaias do agito (Psilófita) e as adicionador-linguetas, os moonworts e as uvas-samambaias(Ophioglossophyta). A Ophioglossophytes foi considerada anteriormente samambaia "verdadeira", e agrupada na família Ophioglossaceae, mas encontrado frenquentemente para ser relacionado mais distante. Alguns sistemas de classificação incluem o Psilopytes e o Ophioglossophytes na divisão Pteridophyta, quando outros lhes atribuírem divisões separadas. A filogenia moderna indica que o Ophioglossophytes, o Psilopytes, e os fenos verdadeiros constituem juntos um grupo monofilético, com um ancestral comum único. Os fenos "verdadeiros" podem ser subdivididos em quatro grupos principais, ou classes (ou ordens se as samambaias forem considerados como uma classe):

  • Marattiopsida
  • Osmundopsida
  • Gleicheniopsida
  • Pteridopsida

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